sexta-feira, 26 de setembro de 2014

RQACHEL PEREIRA CARNEIRO


RACHEL PEREIRA CARNEIRO
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Rachel Pereira de Andrade nasceu na Fazenda Pintada, município de Guanambi, no dia 30 de janeiro de 1917, sendo  seus pais Renato Pereira de Andrade e Leonor Fagundes Cotrim.
Aos quatro anos de idade foi adotada pela sua tia Silvéria Maria de Jesus Fagundes, passando a morarem Caetité.
Estudou na Escola Normal de Caetité, pela qual foi diplomada, aos 16 anos de idade, em 7 de dezembro de 1932.
Logo após a formatura, foi nomeada pelo Estado para lecionar no povoado de Tanque o Novo, pequena aglomeração de 22 cassas e uma capela.
Chegou em Tanque Novo, em companhia sua tia e dois amigos,no dia 22 de maio  1933. Iniciou imediatamente suas atividades, inaugurando a primeira escola local que contou, logo no começo,com 30 alunos, na faixa etária de 7 a 16 anos. Muitos de seus discípulos tinham a sua idade. Rachel era tão jovem que,nos intervalos do receio, brincava com seus alunos. Não obstante sua juventude, nunca deixou de ser enérgica, demonstrando, quando necessário, maturidade, energia e disposição para o trabalho.
Com o passar do tempo,acumulou na mesma sala de aula, alunos do 1ºao 5º ano primário. Além de gramática, aritmética, história, geografia e ciências,ensinava catecismo e prendas domésticas.
Em 1943, se casou com Arlindo Alves Carneiro, passando a chamar-se Rachel Pereira Carneiro. O pai e o avô materno de seu esposo foram os fundadores de Tanque Novo.
Rachel incentivou, como cidadã exemplar e professora, o progresso e o desenvolvimento de Tanque Novo, tomando parte ativa na criação de vários melhoramentos locais.
Como professora contribuiu com mais de setenta anos de diuturno trabalho em sala de aula. Mitos ds seus alunos tornaram-se professores, doutores e políticous de renome.
Homenageando a professora Rachel Pereira  Carvalho homenageamos todas as heroínas que, a exem de se dedicaram à alfabetização e formação moral e cívica de uma legião de baianos que honram e dignificam a terra em que nasceram.
Em 2003, em comemoração aos seus setenta anos de magistério, a comunidade lhe prestou significativa homenagem.
Rachel é nome de prédio escolar,  rua, placas comemorativas, músicas e  poesias.  
Cercada pelo carinho de todos, Rachel faleceu no dia 24 de novembro de 2008, deixando uma grande lição de vida e um legado muito rico na educação e na cultura.
Em sua homenagem um de seus biógrafos afirmou
A maior recompensa do Magistério não é o que pagam por ele; mas o que ele transforma nas pessoas”.
 
 


terça-feira, 9 de setembro de 2014

MARQUÊS DE MURITIBA


MARQUÊS DE MURITIBA
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Manuel José Vieira Tosta, primeiro barão, visconde com grandeza e marquês de Muritiba, juiz, desembargador e político brasileiro, nasceu em Cachoeira, em 12 de julho de 1807, sendo seus pais Manuel Vieira Tosta e Joana Maria da Natividade Tosta.
Concluído o curso de humanidades, seguiu, em 1824,  para a Europa onde se matriculou no curso de direito da Universidade de Coimbra. No último ano do tirocínio  acadêmico, transferiu-se para a Faculdade de Direito de São Paulo onde se diplomou em 21 de outubro de 1831.
Formado, foi nomeado Juiz de Fora do termo de Cabo Frio e Macaé, onde serviu por cerca de dois anos. Ao cabo deste tempo, foi transferido para a cidade de Cachoeira. Ali, durante a Sabinada, se portou de modo enérgico e proveitoso, assumindo as funções de chefe de polícia.
Em 1838, foi eleito deputado pela Bahia.  Foi desembargador em Pernambuco , presidente de Sergipe e presidente do Rio Grande do Sul.
Eleito senador, tornou-se, sucessivamente, ministro da Marinha, da Justiça e da Guerra.
Em 1855, durante a epidemia de cólera, desempenhou importante papel junto ao governo no sentido de debelar o flagelo que vitimou milhares de conterrâneos.
Sua esposa, Maria José Velho de Avelar, foi amiga íntima da princesa Isabel, sendo agraciada com o título de dama do Paço.
Relata Antônio Loureiro de Souza que o Marquês de Muritiba foi testemunha do assassinato de Júlia Fetal, (1847). “Vieira Tosta, diz ele, que se encontrava em casa, vizinha àquela em que ocorrera a cena, acudiu aos brados lançados pela vítima e pelos de sua família, chegando em tempo de evitar cometesse Lisboa mais outro crime, na pessoa da mãe da pobre vítima”.
O senador Manoel José Vieira Tosta faleceu no Rio de Janeiro, em 22 de fevereiro de 1896, com a avançada idade de 89 anos.
Havendo ocupado diversos e importantes cargos  na vida pública brasileira, o Marquês de Muritiba foi, sempre, um dos caracteres mais probos do seu tempo. Pela cultura, pelo alto descortínio administrativo, pela irrepreensível conduta, conquistou as graças de D. Pedro II, que lhe confiou, por várias vezes, a gestão de pastas no seu gabinete e a admiração dos seus contemporâneos pela maneira por que sempre se houve nesses postos. No parlamento representou o seu Estado, e ali teve destacada atuação. Como magistrado, foi dos mais íntegros.” (Antônio Loureiro de Souza).
Pedro Celestino da Silva acrescenta: “Foi um varão forte e um político que soube aproveitar os exemplos de abnegação e dedicação à causa da Pátria, que lhe deram os grandes brasileiros que viu e conheceu na sua mocidade”.
                        

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

FRQNCISCO GONÇALVES MARTINS, VISCONDE DE SÃO LOURENÇO


 
FRACISCO GONÇALVES MARTINS, VISCONDE DE SÃO LOURENÇO
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Francisco Gonçalves Martins, único barão e visconde de São Lourenço,com grandeza, nasceu na freguezia di Rio Fundo, município de Santo Amaro da Purificação, em 12 (ou 13) de março de 1807, sendo seu pai o fazendeiro e  coronel da Guarda Nacional Raimundo Gonçalves Martins  Baggi.  Não deve ser confundido com Francisco Bento Maria Targini, também barão e visconde de São Lourenço, porem português, nascido em Lisboa no dia 16 de outubro de 1756 e falecido em Paris, em 1827. Este visconde, acompanhou a família real em sua transmigração para o Brasil e regressou com D. João VI. Em seu regresso, não teve licença para desembarcar em Lisboa, pelo que retirou-se para Paris, onde morreu. Há no centro do Rio de Janeiro, na Rua dos Inválidos, esquina com a Rua do Richuelo, um “Solar do Visconde de São Lourenço”, prédio em estilo colonial, com três pavimentos, construido no século XVIII, que pertenceu ao nobre lusitano.
Francisco Gonçalves Martins, baiano foi, muito jovem, para Portugal, onde estudou humanidades no Seminário de Sarnache. Depois, cursou Direito na Universidade de Coimbra.
Como estudante, em Coimbra, tomou parte no movimento a favor da rainha Maria II, durante a guerra civil portuguesa, integrando o batalhão de acadêmicos que lutou nas batalhas de Vouga e Moroços. Em consequência, foi obrigado a fugir. Atravessou  toda a Espanha a pé e embarcou para a Inglaterra. Depois, para a França. Em 1830, retornou ao Brasil.
Chegando à Salvador, ingressou no jornalismo e abriu banca de adogado. Seguiu a magistratura, foi juiz de direito, chefe de polícia, desembargador e ministro do Superior Tribunal de Justiça.
Foi deputado geral (de 1834 a 1850), presidente da provínica e senador do Império de (1851 a 1872  e de 1868 a 1871).
Foi Ministro de Negócios do Império. Em sua gestão, foi construia a primeira estrada de ferro do Brasil e iniciada a navegação a vapor do Rio Amazonas.
“A sua ação à frente dos destinos de sua terra, disse Antônio Loureiro de Souza, foi enérgica e decisiva, empreendendo consideráveis reformas, equilibrando as finanças, agindo, enfim, com um cuidado especial para o bem da terra que lhe coube administrar”.
Deixou vários trabalhos sobre política e literatura, publicados em periódicos.  “Estudioso, eram apreciáveis os seus conhecimentos não só jurídicos, como de letras clássicas” (Ibidem).
Faleceu em 10 de setembro de 1872.
 




 





terça-feira, 2 de setembro de 2014

MESTRE BIGODINHO


MESTRE  BIGODINHO
com.br/2011/04/nota-de-falecimento
-mestre-bigodinho.html

Reinaldo Santana, conhecido como Mestre Bigodinho Mestre Pequenininho, ou Mestre Gigante, nasceu na comunidade quilombola do Acupe, em Santo Amaro da Purificação, em 13 de setembro de 1933.
Em 1950, com dezessete anos, se iniciou na Capoeira  como aluno de Mestre Cobrinha Verde. Depois, foi aluno de Mestre Pastinha e de Mestre Bimba.
Começou a ensinar capoeira no Seminário Central e na academia “Capoeira São Gonçalo”, na Federação.
Foi capoeirista durante toda a vida, com interrupção, apenas, durante o período em que a capoeira foi perseguida. Neste período, coordenou o grupo de resistência. Dizia aos seus alunos e admiradores:  “Sou do tempo em que a polícia reprimia as rodas e as ameaçava, gritando “Pare, senão furo o pandeiro e quebro o berimbau”. Com orgulho, completava: “Hoje, graça a Deus, está diferente”.
Em 1997, incentivado pelo mestre Lua Rasta, retornou ao convívio dos mestres de capoeira, ingressando na Associação Brasileira de Capoeira Angola, onde pontificou com seus conhecimentos e sabedoria. Contribuiu, inclusive, para a difusão da capoeira no mundo.
Bigodinho fez parte do grupo folclórico “Viva Bahia”, de Emília Biancardi. Como compositor consagrado, participou de várias gravações, em especial de um CD intitulado “Tributo a Mestre Bigodinho”. Também fez parte do filme “Os Cangaceiros”. Era considerado grande contador de estórias, seresteiro e apaixonado tocador de violão.
“Prefiro fazer pouco bem feito do que muito, mal feito", dizia ele. "Capoeira não é valentia: é defesa pessoal. Cada um se defende como pode, na hora da necessidade”.
Frequentador das “rodas” do Lar das Pombas e de outras academias de Salvador, se tornou famoso pelo toque  conhecido como “Cinco Salomão”.
Faleceu em Salvador, no dia 5 de abril de 2011.
 
 


segunda-feira, 1 de setembro de 2014

JOSÉ ANTÔNIO SARAIVA




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José Antônio Saraiva, conhecido como Conselheiro Saraiva, advogado e político brasileiro, nasceu em  maio de 1823, em Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo baiano.
Concluídos os preparatórios, em sua província, seguiu para São Paulo  em cuja Faculdade de Direito se formou, em 1846.

Diplomado, regressou para a Bahia, onde exerceu vários cargos na magistratura.

Em 1849, foi eleito para a Assembléia provincial, onde demonstrou excepcionais qualidades de homem público.

No ano seguinte, com 27 anos de idade, foi nomeado presidente da província do Piauí, cargo que exerceu até 12 de março de 1853. Em sua administração  a capital foi transferida de Oeiras para Teresina .(o nome Teresina é uma homenagem à Imperatriz Teresa Cristina, esposa de D. Pedro II). No dia 14 de agosto de 1852, ao chegar em Teresina, instalou as repartições públicas, e tomou outras providências no sentido da mudança se tornar  irreversível. Lutou contra os que, defendendo Oeiras, o acusam de ser um presidente muito jovem, temerário e inexperiente.
Em agosto de 1853, foi nomeado presidente de Alagoas, cargo que exerceu até 20 de maio de 1856.
Em junho de 1854, assumiu a presidência da província de São Paulo que governou até maio de 1855.
Em 1857 assumiu o Ministério  da Marinha e em janeiro de 1859, tomou posse na presidência da província de Pernambuco,  assim permaneceu até abril do mesmo ano.
Em 1864, depois de deixar o governo de Pernambuco, foi enviado, em missão especial, ao Rio da Prata.
Em 1869, foi senador do Império e em 1880, foi primeiro-ministro.
Como senador permaneceu de 1869 a 1889. Com o advento da Républica foi reeleito para o período de 1890 a 1893.
Em 1885 foi novamente Presidente do Conselho de Ministros e, simultâneamente, Ministro da Fazenda. Ocupou, em outras ocasiões, as pastas, de Negócios Estrangeiros e da Guerra.
Como presidente do Conselho de Ministros (1881/1885), fez aprovar o projeto de lei que instituiu as eleições diretas, a Lei Saraiva ou lei do censo, e a lei que declarava livre todos os escravos de mais de 65 anos.
Eleito senador para o congresso constituinte (1890-1891), renunciou. Deixou  a vida pública retirando-se para a Bahia onde veio a falecer em Salvador, no dia 21 de julho de 1895.
A respeito do Conselheiro Saraiva, disse Antônio Loureiro de Souza ; “Figura das mais expressivas do segundo império, era justamente considerado pela lealdade política, pelo bom senso que o caracterizava, pelo patriotismo de que deu provas exuberantes e pelos dotes de administrador consciente e probo, havendo ocupado, por isso mesmo, diversos  importantes cargos na vida pública brasileira. Como político, chefiando o partido liberal, onde era uma das figuras mais preeminentes, tronou-se amigoe conselheiro de D. Pedro II, que lhe reconhecia os méritos e a habilidade no trato das mais delicadas questões”.
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