sexta-feira, 20 de junho de 2014

JUAREZ MARANHÃO


JUAREZ   MARANHÃO- MARINHA N. 8
TAPEÇARIA, TECELAGEM DE LÃ E TALAGARÇA

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Juarez Maranhão Guimarães, mais conhecido como Juarez Maranhão, pintor, trapeceiro e desenhista, nasceu em Salvador, em 21 de janeiro de 1930.

Aos seis  anos aprendeu as primeiras letras na Escola Fernando Azevedo, no Centro Histórico de Salvador. Aos dez, ingressou no Colégio Salesiano onde aprendeu o ofício de encadernação. Aos dezenove, concluiu o curso ginacial no Instituto Bahiano de Ensino, sob a direção do notável educador Hugo Baltazar da Silveira. Aos vinte e cinco, terminou os preparatórios no Colégio Estadual da Bahia.
Aos dezeis anos, conheceu o pintor e professor de pintura Raimundo Aguiar,  aprendeu a noções de pintura a óleo sobre tela e decidiu ser artista plástico. Ao tomar conhecimento que Prisciliano Silva estava pintando o interior da Igreja de São Francisco, foi até ele para conhecer o segredo de misturar tintas.

Apesar de autodidata, iniciou sua “fase acadêmica” frequentando a Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia. Produziu seus primeiros trabalhos de óleo sobre tela, optando por natureza morta e paisagens de colorido sombrio.  Após esta fase (que vai de 1947 a 1955)  passou por muitas outras: de 1956 a 1963, pintou nús artísticos e a Bahia Colonial; de 1963 a1969, dedicou-se à pintura com espátula larga e óleo sobre tela, retratando o Farol da Barra e os Alagados; em 1970, produziu trabalhos de óleo sobre tela com pincel, enfocando os Orixás, o Candomblé, a Puxada da Rede, a Pesca do Xareu, o Samba de Roda, a Luta da Capoeira, o Maculelê e a Feira dos Caxixis; em 1971, fez pintura acrílica sobre tela, em cores vibrantes e pinceladas soltas o crepúsculo, as dunas, as musas, as lavadeiras e encantos do Abaeté; em 1972 e 1973, voltou aos Alagados: o colorido dos Alagados, Alagados dos Amores, Espelho dos Alagados, Fantasias dos Alagados, Aquarela dos Alagados; em 1974, inspirou-se no mar da Bahia e na Bahia de Todos os Santos, a Cidade Alta, a Cidade Baixa, Itapoan, a Praia de Jauá, a Ladeira do Pelourinho, a Farol da Barra, “Mulher Feliz” e “Econtro de Amigos”; em 1975 e 1976, voltou-se para as tapeçarias e, com uma nova explosão de cores, explorou as visões submarinas, com plantas e animais aquáticos em meio aos mistérios do mar; de 1977 a 1979, empolgou-se com o abstrato em tapeçaria, inspirado em “Gabriela, Cravo e Canela”, de Jorge Amado; em 1980, continuou no mesmo tema abstrato, agora com tinta acrílica, na temática de Gabriela: o aroma, o apogeu, o perfume e o crepúsculo de Gabriela; de 1981 a 2000, com tinta acrílica sobre tela, dedicou sua obra ao amigo e visinho, Jorge Amado. Seus quadros se inspiraram nos livros do escritor; a partir de 2001. Juarez Maranão voltou-se para esculturas e o abstrato com acrílico, abordando temas autias como o aquecimento global e na ecologia.

Sua primeira exposição data de 1947, na antiga Biblioteca Pública da Bahia, na Praça Tomé de Souza. A partir daí realizou inúmeras outras exposições individuais e coletivas. Em 2000 fez uma exposição individual retrospectiva, de grande sucesso, no Pálácio da Aclamação, em Salvador, expondo 50 trabalhos de um acervo de 50 anos por ele vividos nas artes plásticas.

Vinte e nove críticos de arte e artistas baianos  assinaram depoimentos elogiosos sobre os trabalhos de Juarez  Maranão, destacando-se dentre eles Mário Cravo Júnior, José Júlio Calazans Neto, Carlos Bastos, César Romero e Romano Galeffi

     PUXADA DE  REDE - JUAREZ MARANHÃO- ÓLEO SOBRE TELA
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