quarta-feira, 25 de junho de 2014

ANTÔNIO PITANGA


ANTÔNIO PITANGA
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Antônio L. Sampaio, ator e autor de cinema, teatro e televisão, mais conhecido como “Antônio Pitanga”, nasceu em Salvador, em 13 de junho de 1939.  O sobrenome Pitanga veio de seu papel no filme “Bahia de Todos os Santos”, rodado em 1960.
Passou sua infância e adolescência na Bahia, após o que se mudou para o Rio de Janeiro onde vive e faz cinema, teatro e televisão. No cinema fez “O Homem que Desafiou o Diabo” (2007), “Zuzu Angel” (2006) e mais 54 filmes. Na televisão participou de novelas como “O Clone” (2001), “Celebridade” (2003), “A Próxima Vítima” (1995) e mais 32 trabalhos entre novelas e mini-séries. No teatro, fez  “Hair”, em 1970 e participou da primeira monagem de  “Após a Chuva” (2007/2008).

No cinema começou com o filme “Bahia de Todos os Santos”, do qual tirou o sobrenome famoso. Depois, por ordem cronológica, fez mais 54 filmes: Weit ist der Weg (1960), A Grande Feira (1961), O Pagador de Promessas (1962), Tocaia no Asfalto (1962), Barravento (1962), Ganga Zumba (1963), Senhor dos Navegantes (1963), Sol sobre a Lama (1963), Os Fuzis (1964), Lampião, o Rei do Cangaço (1964), Mitt hem ar Copacabana (1965), Samba (1965), Menino de Engenho (1965), A Grande Cidade (1966), Mar Corrente (1967), Cangaceiros de Lampião (1967), A Mulher de Todos (1969), Tropici (1969), Golias Contra o Homem das Bolinhas (1969). Corisco, o Diabo Loiro (1969), Em Compasso de Espera (1969), Jardim de Guerra (1970). República da Traição (1970), Juliana do Amor Perdido (1970), Vozes do Medo (1972), Quando o Carnaval Chegar (1972), Uma Negra Chamada Terea (1973), Mestiça, a Escrava Indomável (1973), Um Homem Célebre (1974), Os Pastores da Noite (1975), Joanna Francesa (1975). Crueldade Morte (1976), Cordão de Ouro (1977), Ladrões de Cinema (1977), Na Boca do Mundo (1978), A Deusa Negra (1978), A Idade da Terra (1980), Rio Babilôni (1982), O Homem do Pau Brasil (1982), Quilombo (1984), O Rei do Rio (1985), Chico Rei (1985), La mansión de Araucaima (1986), Eternamente Pagu (1987), Dedé Mamata (1988), O Quinto Macaco (1990), Barrela – Escola de Crimes (1990), Mauá – O Imperador e o Rei (1999), Villa Lobos, uma Vida de Paixão (2000), A Terceira Morte de Joaquim Bolivar (2000), ABC (2003), Apolonio Brasil, O Campeão da Alegria (2003), Mulheres do Brasil (2006). Zuzu Angel (2006), O Homem que Desafiou o Diabo (2007).
Na televisão não foi menos brilhante. Por ano de lançamento, suas principais participações são: Ana (1968), Vidas em Conflito, Sangue do Meu Sangue (1969), O Homem que Deve Morrer (1971), Jerônimo, O Heroi do Sertão (1972), Os Ossos do Barão (1973). Ovelha Negra (1975), O Astro, Espelho Magico, O Espantalho (1977). Rosa Baiana, Terra do Sem Fim (1981), Caso Verdade (1982), Bandidos da Falange (1983), Partido Alto, Meu Destino É Pecar (1984), Tenda dos Milagres, Tudo em Cima, Roque Santeiro (1985), Dona Beija (1986), Corpo Santo (1987), Olho por Olho (1988), Kananga do Japão (1989), A História ide Ana Raio e Zé Trovão (1990), O Fantasma da Opera (1991), Guerra sem Fim (1993), Incidente em Antares (1994), A Próxima Vítima (1995), O Rei do Gado (1996), Louca Paixão (1999), O Cravo e a Rosa (2000), o Clone (2001). Celebridade, Agora é que São Elas (2003), Amazônia, de Galvez a Chico Mendes (2007). Os Mutantes – Caminhos do Coração, Casos e Acasos, Faça Sua História (2008), S,O,S, Emergência, Cama de Gato (2010), Lado a Lado, Malhação (2013).
No teatro, Hair (1970) e Após a Chuva (2007/2008).

Antõnio Pitanga foi casado em primeira núpcias com a atriz Vera Manhães e com ela teve dois filhos que são também atores, Rocco Pitanga e Camila Pitanga. Depois, casou-se com Benedita da Silva, ex-governadora do Rio de Janeiro. Com Benedita da Silva  está unido há mais de 25 anos. “Eu sou do carnaval e ela é da Igreja. Eu sou o pecado e ela é a cura”, diz ele.

Antônio Pitanga saiu fantasiado de Zumbi dos Palmares, no enredo “Kizomba, a Festa da Raça” em um dos últimos carnavais cariocas. Também se apresenta nos carnavais portenhos, nos chamados “Carnaval em San Luis” (hoje com várias  edições). “O evento na Argentina, diz ele, ao contrário da previsão inicial dos chefões das escolas de samba, tem sido um sucesso. O povo da cidade adotou a idéia e esse ano as escolas do Rio receberão um auxílio de mil componentes treinados por lá. Eles desfilam por uma passarela que tenta reproduzir o Sambródomo carioca. Eu gosto de ver o pessoal acostumado ao ritmo do tango cair no samba”. Finalizando, afirma: “Eu nunca conjugo o verbo “não posso”. Eu posso qualquer coisa. Sou uma fruta que dá em qualquer canto. Às vezes é azeda, às vezes é doce. Mas é sempre boa de chupar”.
Poucos artista têm uma bagagem artística comparável a dele.

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