quarta-feira, 12 de março de 2014

173- OLGA DO ALAKETU


http:pf.wikipedia.org/wiki/M%C3%A3e_Oga_do_Alketu



Olga Francisca Regis, mais conhecida como Mãe Olga do Alaketo, iyalorixá do candomblé do Terreiro Ile Mariolaje, em Matatu de Brotas, nasceu em Salvador, em 1925.

É filha de Dionísia Francisca Régis, descendente de Otampé Ojaró, da família real do antigo reino de Ketu (ex-Daomé), na África Ocidental.  Diz a crônica que “no final do século XVII, quando o Daomé se exapndiu sobre o reino de Ketu, no reinado de Akibiohu, duas netasdo do rei foram sequestradas e vendidas como escravas na Bahia. Uma delas, Otampê Ojarô, trabalhou como empregada doméstica durante nove anos,  Alforriada, fundou o Terreiro do Alaketo”. Otampé Ojaro  era também conhecida como Maria do Rosário.

Reza a tradição que “um senhor de posses, alto e simpático” comprou  Otampe Ojaro (que tinha 9 anos de idade) e sua irmã gêmea, alforriando-as em seguida. Otampe Ojaro voltou para a África onde se casou com Baba Laji (em português = Porfiro Régis).

O Terreiro do Alaketo foi fundado em 1636  com duas particularidades:

1) A sucessão do sacerdócio se processa de acordo  com a descendência direta de Maria do Rosário. Seguindo esta tradição, Olga Francisca Régis é a quarta sacerdotiza a ocupar o trono.

2) Seus filhos de santo estão radicados em outros países da América do Sul e da Europa.

Segundo outra versão, as gêmeas foram capturadas nas margens do rio Minas Santé, no reinado do Ketu e não vieram para o Brasil como escravas. Foram criadas até a idade de dezesseis anos, quando voltaram para a África. Casaram-se aos 22 anos e regressaram para o Brasil, abrindo o terreiro do Alaketu no dia 8 de maio de 1616. A fundadora chamava-se Iyá Otampê Ojaro (e a irmã, Iyá Gogorisa. Sua filha chamava-se Iya Acobiodé. Na linhagem seguiram-se dois filhos homens, de nomes Babé Aboré e Babé Olaxedom. Babá Aboré foi pai de Obá Oindá (= mulher de rei). Todas as mulheres da família têm o nome de Iyaba e os homens, Obas.

Olga do Alaketu corresponde a quinta geração de iyalorixás de Alaketu e faleceu em 29 de setembro de 2005, em Salvador, onde foi chorada por grande número de amigos e praticantes do candomblé.
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FONTE: Wikipedia.

 




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