sexta-feira, 1 de março de 2013

FILINTO BASTOS

 
FORUM FILINTO BASTOS, FEIRA DE SANTANA, BA.



Filinto Justiniano Ferreira Bastos, mais conhecido como Filinto Bastos, advogado, jurista, magistrado e professor, nasceu em Feira de Santana, no dia 17 de dezembro de 1866.
Em sua cidade natal, foi aluno do Seminário menor. Depois, trasnferiu-separa o Seminário de Santa Teresa, na capital baiana, onde terminou os estudos de humanidades, no ano de 1875.
Não tendo vocação para a vida sacerdotal, matriculou-se, na Faculdade de Direito de São Paulo, onde foi colega de Júlio Mesquita e outros estudantes que se tornaram grandes juristas brasileiros.
Ainda estudante, foi redator do jornal “A Reação”, órgão do Círculo dos Estudantes Católicos. Desde então se revelou grande abolicionista, participando ativamente da "Sociedade Emancipadora Acadêmica".
No quarto ano do curso de direito, transferiu-se para a Faculdade de Direito de Recife, onde deu prosseguimento às suas ideias abolicionistas  no  "Clube Abolicionista".
Diplomado em 1882, voltou para a Bahia onde foi promotor público da comarca de Camisão (hoje Ipirá). Em 1884, foi juiz municipal da mesma comarca.
Proclamada a República, foi promovido para juiz de carreira, em  Caetité. Depois, serviu nas comarcas de Caravelas e Amargosa.
Em 1892, transferido Salvador como juiz de primeira entrância.  Cinco anos depois, passou a desembargador do Tribunal de Apelação e Revista do Estado da Bahia.
Em 1897, foi convidado a lecionar na Faculdade Livre de Direito da Bahia, na qualidade de professor catedrático de Direito Civil e, logo depois, de Direito Civil e Direito Romano.
Professor de grande mérito, lecionou até seus últimos dias, transmitindo conhecimento jurídico a várias gerações.
Ao falecer, em 1939, era diretor da Faculdade de Direito e jurista de renome nacional.
Ao lado de Rui Barbosa, e outros luminares, fundou a Academia de Letras da Bahia, no dia 7 de março de 1917. Pertenceu também ao Instituto Geográfico e Histórico da Bahia.
Publicou várias obras de  valor jurídico, como “Breves Lições de Direito Penal, hoje com diversas reedições (1899, 1902, 1906, 1911, 1930 e 1940), “Estudos de Direito Penal” (1911), “Manual de Direito Público e de Direito Constitucional Brasileiro” (1914) e “Elementos de Educação Cívica e de Direito” (1916).
Colaborou na “Revista  de Cultura Jurídica-Doutrina” e outros periódicos especializados, nos quais assinou artigos sobre Direito Público Interno e Direito Constitucional.
Filinto Bastos faleceu em Salvador, no dia 9 de fevereiro de 1939.
 
 
 FONTE: Wikipédia, a enciclopédia livre (disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Filinto_Bastos. Acesso em 01 de março de 2013)
 
 

 

 

AMÉLIA RODRIGUES

AMÉLIA RODRIGUES




Amélia Augusta do Sacramento Rodrigues, mais conhecida como Amélia Rodrigues, educadora, escritora, teatróloga e poetisa,  nasceu em 26 de maio de 1861, na Fazenda Campos, em Oliveira dos Campinhos, então pertencente ao município de Santo Amaro. Fez  os estudos primários  com o Cônego Alexandrino do Prado, Antônio Araújo Gomes de Sá e Manuel Rodrigues de Almeida, completando seus conhecimentos no colégio de Cândida Álvares dos Santos.
Fez concurso para o magistério e Iniciou sua atividade de professora lecionando no Arraial da Lapa (hoje município de Amélia Rodrigues. Depois foi transferida para Santo Amaro da Purificação.
Em 1891, mudou-se para Salvador, onde ensinou no Colégio Central de Santo Antônio.
Aposentada, fundou o “Instituto Maternal Maria Auxiliadora”, depois denominado “Ação dos Expostos”.
 
Como jornalista colaborou em diversas publicações religiosas, tais como “O Mensageiro da Fé”, “A Paladina” e “A Voz”.
 
Como teatróloga, escreveu “Fausta”, “A Natividade” e outras peças teatrais.
 
Como poetisa publicou diversos poemas, tais como “Religiosa Clarisse”,  “Bem me queres”, “Jesus em Belém”
Como escritora, assinou diversas obras didáticas, de literatura infantil e romances. Dentre os romances, merecem destaque “O Mameluco”, (publicado em folhetim no jornal “Eco Santamarense”),  “A Promessa”, “Mestra e Mãe” e “Um Casamento à Moderna”.
Feminista, lutou pelo voto feminino e pela igualdade de direitos entre homens e mulheres.
Em 1919, fixou residência no Rio de Janeiro, onde fundou a revista “Luz de Maria”, publicou contos, artigos e poesias.
Amélia Rodrigues fundou três revistas : “A Paladina”, em 1910; “A Voz”, em 1912 e, logo depois,  “Luz de Maria”.
Em 1926, retornou à Bahia, falecendo em Salvador no dia 22 de agosto.
“A trajetória intelectual de Amélia Rodrigues abrange mais ou menos 50 anos de mudanças marcantes dentro do contexto brasileiro e da Bahia.  Viveu a monarquia, viu a abolição dos escravos, a primeira república, a primeira guerra mundial, a revolução russa, a separação entre a religião e o poder político. Vivenciou a crescente laicização da sociedade, o crescimento dos movimentos socialistas, a luta da igreja para permanecer no poder, a transformação da imprensa em empresa, a ampliação do conhecimento através da ciência. Dentro dessas mudanças que imprimiram uma modificação contínua de atitudes, leu muito e informou-se sobre o movimento de emancipação da mulher.” (Blog).
Uma das ruas do bairro da Graça, em Salvador, tem o nome de Amélia Rodrigues e a Lei Estadual 1522, de 20 de outubro de 1961, criou o município de Amélia Rodrigues, na região do Paraguaçu.
 
FONTES:
1)Blog do Gutemberg (disponível em http://blogdogutemberg.blogspot.com.br/2006/06/amlia-rodrigues.html. Acesso em 01 de março de 2013).
2)Wikipédia, a enciclopédia livre (disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9lia_Rodrigues. Acesso em 01 de março de 2013.