segunda-feira, 12 de novembro de 2012

JOSAPHAT MARINHO



JOSAPHAT MARINHO




Josaphat Ramos Marinho, mais conhecido como Josaphat Marinho, advogado, professor emérito da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia e da Faculdade de Direito da Universidade Nacional de Brasília, jurisconsulto de renome e político de grande prestígio, nasceu em Ubaira, no dia 28 de outubro de 1915, sendo seus pais Sinfrônio de Sales Marinho e Adelaide Ramos Marinho.
Ingressou na Faculdade de Direito da Bahia em 1934, sendo por ela diplomado em dezembro de 1938.
Em 1942, ocupou interinamente o cargo de Consultor Jurídico do Departamento de Serviço Público da Bahia.
Em seguida, seguindo sua tendência natural, dedicou-se ao magistério superior e à vida pública.
Em janeiro de 1947, foi eleito Deputado à Assembléia Constituinte da Bahia, cargo que ocupou até o fim de seu mandato, em 1951.
Em outubro de 1954, foi re-eleito Deputado Estadual e em 1959, no governo Juracy Magalhães, foi nomeado Secretário do Interior e Justiça do Estado. Pouco depois, de 1960 a 1961, foi Secretário da Fazenda.
Ainda em 1961, foi nomeado pelo Presidente Jânio Quadros, para a Presidência do Conselho Nacional do Petróleo (CNP).
Com a renúncia do Presidente Jânio Quadros, pediu demissão da Presidência do Conselho Nacional do Petróleo mas o pedido não foi aceito e ele permaneceu no cargo até dezembro de 1961, quando voltou para a Bahia e reassumiu a Secretaria da Fazenda.
Em 1962, foi eleito para o Senado Federal, terminando seu mandato em 1971.
A partir de então, Josaphat abandonou a vida pública. Voltou a se dedicar à  advocacia e ao magistério, como professor de Direito Constitucional na Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia e da Universidade Nacional de Brasília.
Em 1986, foi candidato ao governo do Estado da Bahia, sendo derrotado  pelo seu opositor, Waldir Pires.
Em 1990, voltou à vida pública e foi eleito,  mais uma vez, Senador da República. Durante seu segundo mandato (1990-1008), foi relator-geral do novo Códico Civil Brasileiro, aprovado no Senado depois de 22 anos de tramitação no Congresso Nacional.
Pertenceu a várias instituições, destacando-se entre elas o Insitituto dos Advogados da Bahia, o Instituto Baiano de Direito do Trabalho e a Academia de Letras da Bahia.
Quando o Marechal Castelo Branco enviou ao Congresso um projeto de Constituição  incorporando dispositivos dos atos constitucionais baixados pelo movimento militar de 1964,  Josaphat Marinho notabilizou-se por defender os princípios democráticos e condenar, veementemente, a proposta da Presidência da República.
Em sessão realizada em 20 de janeiro de 1999, Josaphat Marinho despediu-se do Senado, lembrando o início de sua vida pública, criticando o neoliberalismo, pregando o fortalecimento das instituições democráticas e anunciando que, mesmo sem mandato, continuaria na militância da “democracia e da justiça social”.
Em 2002, já afastado da vida política, dedicava-se ao magistério acadêmico como diretor da Faculdade de Direito das Faculdades Integradas UPIS, em Brasília, quando, durante uma vigem à Bahia, sofreu o mal súbito que o levou à morte.
 
======================================================
           DENTRE AS INÚMERAS HOMENAGENS PRESTADAS A JOSAPHAT MARINHO, DESTACAMOS O:
 
 



Nenhum comentário:

Postar um comentário