terça-feira, 13 de novembro de 2012

JAYME DE SÁ MENEZES



JAIME DE SÁ MENEZES, AO CENTRO, AO LADO
DE OUTROS INTELECTUAIS BAIANOS.
 




Jayme de Sá Menezes, médico e professor, biógrafo, escritor e historiador, nasceu em Salvador, no dia 3 de abril de 1917, sendo seus pais Arthur de Sá Menezes e Luiza América de Sá Menezes.
É descendente direto de Diogo da Rocha de Sá, sobrinho de Mem de Sá, terceiro Governador Geral do Brasil. Seu pai foi (com Arlindo Coelho Fragoso, Francisco da Silva e Lima, Alexandre Maria Bittencourt e outros)  um dos fundadores da Escola Politécnica da Bahia, e seu professor honorário.
Fez sua formação humanística em sua cidade natal, onde ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia, sendo por ela diplomado em dezembro de 1944.
Foi Presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, membro titular da Academia de Letras da Bahia,  membro atuante do Centro de Estudos Baianos, membro honorário do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, membro correspondente dos Institutos Históricos e Geográficos de Santos, Minas Gerais e Sergipe, membro da Academia Pan Americana de História da Medicina, Presidente do Instituto Bahiano de História da Medicina e Ciências Afins, professor da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Secretário de Saúde do Estado da Bahia (segundo Governo Juracy Magalhães), fundador da Academia de Medicina da Bahia e sócio atuante de diversas outras instituições científicas e culturais.
Humanista, homem de notável cultura, profundo conhecedor dos clássicos, foi um erudito e um estilista, cuja produção mereceu elogios de Wanderley Pinho, Otávio Mangabeira, Jorge Amado, Josué Montello, Estácio de Lima, Aloysio de Castro e outros pares.
Era detentor de medalhas de grande mérito, das quais merecem destaque as da Imperatriz Leopoldina,  Barão de Goiania, Pirajá da Silva, Castro Alves, Gaspar Viana e Ana Nery.
Publicou  numerosos artigos sobre os mais variados temas, além de ensaios biográficos sobre a vida de Miguel Couto, Oswaldo Cruz, Francisco de Castro, Miguel Calmon, Visconde do Rio Branco e outros vultos nacionais.
Sua bibliografia contem trabalhos diversos sobre medicina, história da medicina, genealogia, biografia e história.
De sua autoria são, além de outros, os livros: “Caminhada”, “Agrário de Menezes: Um Liberal do Império”, “Na Senda da História e das Letras” e “Os Irmãos Mangabeira”.
Afirmou a Profa. Maria Theresa de Medeiros Pacheco que “Jayme de Sá Menezes pertence a coorte de vultos notáveis que a Bahia ofertou ao Brasil”.
Nenhum contemporâneo o excedeu em competência, idealismo e dedicação.
Sua vida foi uma série de sucessos, tanto na medicina quanto no jornalismo, no magistério superior, nas letras e nas artes.
Sylvio Fialho cognominou-o “o grão senhor das letras e da inteligência”.
Como jornalista, impôs um estilo despretensioso, elegante e escorreito e com este cabedal pontificou  no “Diário de Notícias”, na “A Tarde”, no “Estado da Bahia” e em todos os periódicos em que colaborou (notadamente na “Revista Portuguesa de Medicina”, nos “Anais da Academia de Medicina da Bahia”, na “Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia”, na “Revista do Instituto Genealógico da Bahia” e na “Revista da Academia de Letras da Bahia”).
Escreveu, e proferiu, na Bahia e em outros Estados, conferências magistrais sobre grandes figuras e notáveis episódios da medicina brasileira.
Jayme de Sá Menezes faleceu em Salvador, no ano de 2001, deixando profunda saudade e grande consternação em todos quantos o conheciam e admiravam.
 
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 Dentre os livros de Jayme de Sá Menezes destacamos "MEDICINA INDÍGENA", onde o A., além  de discorrer sobre o prognóstico e o diagnóstico da medicina Indígena, fudamenta os presságios, sonhos e visõesde nossos aborígenas,louvando a terapêutica fundamentada nas forças telúricas e na posição das estrelas.
 
 
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