segunda-feira, 1 de outubro de 2012

CLEMENTINO FRAGA

 
CLEMENTINO FRAGA






Clementino da Rocha Fraga, mais conhecido como Clementino Fraga, médico de renome internacional, político e escritor, nasceu em Muritiba, no dia 15 de setembro de 1880, sendo seus pais Clementino Rocha Fraga (do mesmo nome) e Córdula de Magalhães Fraga.
Tendo concluído os preparatórios, ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia, pela qual recebeu o grau de doutor em medicina em 1903.
Em 1906 transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde ocupou o cargo de Inspetor Sanitário.
Pouco depois, em 1910, foi professor substituto de Clínica Médica da então Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil,  delegado sanitário especial para a profilaxia do “cholera morgus” a bordo do vapor “Araguia” e representante do Brasil junto ao XVII Congresso Internacional de Medicina, realizado em Londres.
Em 1927  representou o Brasil no Congresso Internacional de Tuberculose, em Córdoba, Argentina.
No ano seguinte, dirigiu a campanha contra a febre amarela, no Rio de Janeiro.
Em 1930 foi Secretário Geral de Saúde e Assistência do Distrito Federal, ocasião em que reorganizou e modernizou vários serviços de saúde, merecendo de seus superiores hierárquicos os maiores elogios.
Culminou sua vida acadêmica, após brilhante concurso (no qual teve como concorerente o Prof. Prado Valadares), como professor catedrático de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Bahia e, posteriormente, da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
Todos são unânimes em considerá-lo uma das figuras mais notáveis de sua época, tanto como médico como homem de letras e cidadão exemplar.
Muitos o consideram um sábio.
Fez parte de inúmeras instituições científicas e culturais, no Brasil e no exterior:  Academia Brasileira de Letras,  Academia de Letras da Bahia, Academia Fluminense de Letras,  Academia de Medicina de Paris,  Academia de Medicina de Buenos Aires,  Academia de Ciências de Lisboa, e muitas outras.
De sua bibliografia, constam “Ceticismo em Medicina”, “Bovarismo antes e depois de Flaubert”, “A vocação  de Xavier Marques”, “Medicina e Humanismo”, “Vida e Obra de Antero de Quental”, “Vida e Obra de Teófilo Dias”, “Afonso Celso, educador”, “Meditações”, etc, etc.
Em 1968 publicou suas memórias, sob o título “Reencontros Imaginários”.
Sua linguagem era nobre, elegante e pura, à altura de um homem que foi grande cientista e, ao mesmo tempo, notável homem de letras.
Clementino Fraga faleceu no Rio de Janeiro, no dia 8 de janeiro de 1971.
Pouco antes de sua morte, foi agraciado com a medalha da mais alta distinção, pela Academia Militar do Brasil.
 
 
                                                ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS
 
                                                                                 
 

ACADEMIA DE LETRAS DA BAHIA
 
ACADEMIA FLUMINENSE DE LETRAS
 
ACADEMIA DE MEDICINA DE PARIS
 
ACADEMIA DE MEDICINA
DE BUENOS AIRES
 
ACADEMIA DE CIÊNCIAS DE LISBOA

 
                                                                                    
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 



 

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